quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Mistérios dos Correios

Mesmo na era da internet os bancos adoram mandar o nosso extrato pelo correio. Esta, para mim, é a correspondência mais inútil que alguém pode receber, mais do que cartãozinho de aniversário daquela loja que você comprou um par de meias em 1993 e que até hoje cisma em te parabenizar todo ano. Extrato via correio é quase como uma relíquia histórica, pois mostra um panorama que não existe mais. Você já está no fim do mês, quase raspando o tacho, e aí chega aquele extrato todo bonitão do início do mês. Quando o extrato por correio chega, eu nem me dou ao trabalho de abrir, picoto e jogo fora. Quantas árvores seriam salvas se os bancos parassem de mandar esse maldito extrato via correio?

O legal é olhar atrás do envelope do banco e ver que há algumas alternativas para o carteiro preencher caso a correspondência não possa ser entregue: “Mudou-se”, "Falecido", “Ausente”... O mais fantástico é a opção “Recusado”. Fico imaginando o que teria dado origem a esta opção: “Saia daqui carteiro, você e esse extrato imundo e velho!!! Me recuso a receber este lixo de envelope!!! O carteiro sai chorando: “Mais um que recusa correspondência bancária...”

Há também a curiosa opção "Desconhecido". Como assim? Com esta opção, o banco atesta que nem sempre sabe para quem está mandando correspondência. Eis o que provavelmente acontece no departamento de correspondências para clientes (deve ter um, claro): "Precisamos bater a meta de entregas de extratos via correio! Inclui aí no mailing um monte de nomes! Tenta Adalberto Stanislaw de Anhanguera..."

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