domingo, 12 de agosto de 2007

Eu vi direito?


Vejam até onde vão os mercados na sua febre para vender produtos. Um quadrinho do Papabento ao lado de protetores para fogão. Sinceramente não consegui entender uma relação entre estes produtos. Vai ver como o fogão remete a fogo e fogo a inferno, o quadrinho do Papa é para proteger os desafortunados que possam cair na lábia do tinhoso... Só pode ser isso, uma mensagem subliminar eclesiástica nas prateleiras neoliberais dos mercados de varejo.
PS: reparem no precinho salgado do quadrinho do pontífice...

Tem preço para tudo


Menos para mim, acho que não valho nada...

Para quem não gosta de "light"


Neste mundo onde tudo é "zero", "light" e "diet", onde ficam os produtos politicamente incorretos? O pão de linguiça, o sonho de padaria e tantos outros quitutes que tanto nos agradam e hoje parecem um crime só de pensar neles. Este mercado teve a coragem de anunciá-los de uma maneira aberta, sincera e direta. Para aqueles que não têm problema de peso ou até mesmo para aqueles que querem se matar, os "produtos pesados" estão aí, é o livre arbítrio alimentar.

sábado, 11 de agosto de 2007

Torradas e as vanguardas artísticas


Estava eu tomando um lanche e descobri que tenho um talento nato: esculpir torradas com mordidas. O mapa do Brasil foi minha primeira criação, vejam que perfeição, que simetria. Estou atualmente trabalhando na reprodução da Santa Ceia. Já utilizei doze pacotes de torradas integrais e três copos de requeijão.

Para que salsinha, afinal?


Uns dizem que dá um gosto especial, outros acham sofisticado salpicar salsinha em cima de pratos prontos. O fato é que a salsinha não tem gosto de nada e só serve para ficar presa no dente e te deixar em situações embaraçosas. Nunca peça pratos com salsinha no primeiro encontro! Certamente elas migrarão em peso para os seus incisivos e caninos, acabando com sua imagem e com qualquer chance de êxito amoroso depois do jantar.

O monstro vegetal


Outro dia fui dar uma geral na minha geladeira e lá na gaveta das verduras e vegetais, bem lá no fundo, encontrei isso. Tomei um grande susto e cheguei a fugir da cozinha, em quase pânico. Fiquei olhando de longe para ver se não se mexia. Como notei que o ser era inanimado, fui me aproximando com cautela. Depois de muito escrutínio, percebi que a criatura se tratava de uma cebola. Talvez o frio da geladeira tenha sido o ambiente ideal para a cebola desenvolver tentáculos e antenas. Já está na hora de pararmos com o uso indiscriminado de agrotóxicos! Sem perceber, estamos criando seres em nossas geladeiras. Sorte que eu peguei a cebola ainda num estágio inicial de mutação. Se eu tivesse demorado mais um pouco para descobrir, talvez ela tivesse criado vida e me estrangulado enquanto estivesse dormindo...

Revolução francesa na vitrine


Que tipo de apelo as lojas querem criar com manequins de crianças guilhotinadas em suas vitrines? Quem na verdade perde a cabeça com os preços das peças das coleções infanto-juvenis são os pais. Nunca entendi porque roupas com menos pano custam mais caro. E roupinha de bebê então, os olhos da cara! Fico imaginando quanto custavam os terninhos bem cortados do Tatu da Ilha da Fantasia!