segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

ASCO - A cidade para quem tem estômago




Conheçam a cidade de Asco. Localizada a sudoeste do estado de Nojo, esta pequena cidade é famosa por provocar náuseas nos visitantes desavisados. Lá, todos os habitantes dominam como ninguém a arte de fazer nojeiras e grosserias que deixam de cabelo em pé o mais selvagem dos hunos.

O esporte mais famoso da cidade é o "Catota Gourmet ball", que consiste em tirar catotas do nariz e depois prepará-las para o jantar utilizando receitas originais que levem outros fluidos e refugos corpóreos. O vencedor ganha o direito de dormir na caixinha de areia do gato do prefeito.
Durante a Segunda Guerra, a cidade de Asco não se afetou por causa da falta de alimentos. Aliás, nem sequer percebeu, pois seus habitantes se refestelavam com seus célebres banquetes a base de minhocas, esterco de preá, placenta de rato e baratas.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Esses remédios maravilhosos

Não se fazem mais remédios como antigamente, isso é fato. Antes tínhamos aqueles elixires, unguentos, xaropes e emulsões que curavam qualquer tipo de moléstia e ainda preveniam uma série de outras doenças obscuras. Este exemplo aqui, a Maravilha Curativa do Dr. Humphrey, faz parte deste panteão de medicamentos milagrosos. Cura absolutamente tudo, até uma rara síndrome que faz com que as pessoas fiquem num pé só segurando galhos sobre a cabeça, mais conhecida pelos antigos como "Babacagem".
A indústria farmacêutica hoje produz uma infindável gama de remédios específicos que na verdade não servem para nada. Bom era o tempo no qual o sujeito pegava rubéola, escarlatina, banzo, peste bubônica, febre aftosa, lúpus, coqueluche, gota e tudo era simplesmente curado com uma colher de óleo de fígado de bacalhau.
Uma salva de palmas para o sapiente Dr. Humphrey, que com sua Maravilha Curativa, é secretamente o responsável pela manutenção da boa saúde no planeta Terra.

PS: Não contem para ninguém, mas todos os remédios hoje disponíveis são na verdade a Maravilha Curativa disfarçada com nomes e formas diferentes.

Valeu pela foto, Braga.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

A verdade sobre as amostras

Feliz 2008 a todos. Já começamos o ano com incongruências, como podem notar na foto acima. Posso comer um pedaço desse pão? Não, veja a plaquinha, é só para amostra! Come se não soubéssemos como é um pão. Pão é pão, não precisa de amostras. Aliás, o pão é sua própria auto-amostra. Salvo apenas quando inventaram o próprio pão, lá na Era Neolítica, aí sim fazia sentido uma primeira amostra. Mas mesmo assim ela deve ter sido comida.

O curioso é que o conceito geral de amostra é pegar um exemplar de alguma coisa e descontextualizá-la, privá-la de seu uso normal. Amostra é prisão, é o tolhimento de um direito básico da coisa de ser ela mesma. Pão de amostra, é um pão que ninguém come, ou pelo menos não deveria. Mas como as atrizes, modelos deslumbrantes e outras mulheres inatingíveis, tem sempre alguém que come.

Isso porque eu nem entrei no mérito de que a referida amostra do pão é na verdade uma maquete feita de poliestireno expandido, tipo um manequim de pão. Isso deve dar um trabalho fenomenal... Escolher o material, chegar na textura ideal, cor e tamanho, imaginem quanto foi gasto em pesquisas. Não seria mais fácil, barato e politicamente correto fazer um pão mesmo? Com a vantagem de que ele pode ser comido depois por algúem que esteja com fome e que possa dizer às outras pessoas o quanto o pão é gostoso, iniciando assim um processo de propaganda boca a boca*.

* Esta expressão deveria ser boca a ouvido. Pelo que eu saiba, ninguém ouve com a boca. No caso de um deficiente auditivo, a expressão deveria ser boca a olhos. Mas e se ele for cego também, putz está ficando complexo isso aqui.