
O curioso é que o conceito geral de amostra é pegar um exemplar de alguma coisa e descontextualizá-la, privá-la de seu uso normal. Amostra é prisão, é o tolhimento de um direito básico da coisa de ser ela mesma. Pão de amostra, é um pão que ninguém come, ou pelo menos não deveria. Mas como as atrizes, modelos deslumbrantes e outras mulheres inatingíveis, tem sempre alguém que come.
Isso porque eu nem entrei no mérito de que a referida amostra do pão é na verdade uma maquete feita de poliestireno expandido, tipo um manequim de pão. Isso deve dar um trabalho fenomenal... Escolher o material, chegar na textura ideal, cor e tamanho, imaginem quanto foi gasto em pesquisas. Não seria mais fácil, barato e politicamente correto fazer um pão mesmo? Com a vantagem de que ele pode ser comido depois por algúem que esteja com fome e que possa dizer às outras pessoas o quanto o pão é gostoso, iniciando assim um processo de propaganda boca a boca*.
* Esta expressão deveria ser boca a ouvido. Pelo que eu saiba, ninguém ouve com a boca. No caso de um deficiente auditivo, a expressão deveria ser boca a olhos. Mas e se ele for cego também, putz está ficando complexo isso aqui.
Um comentário:
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