quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Extintores em extinção

Vou perguntar para um bombeiro se apenas quebrando um vidro é possível apagar um incêncio. Caso essa mágica seja possível, sugiro que acabem com todos os extintores e mangueiras. Bastará apenas quebrar vidros perto de incêndios para apagá-los.
A secretária lá de casa quebra um copo todo dia, sendo assim posso ficar tranquilo que de incêndio eu estou livre.

"Amanhã de manhã, vou pedir 1 fatia de queijo para nós dois..."

Fui comprar queijo no supermercado outro dia e me deparei com esta verdadeira declaração de amor ao cliente. Quanta consideração em vender apenas uma mirrada fatia de um queijo que tem mais buraco do que queijo! Fazendo uma conta por cima temos o seguinte: Aproximadamente 15 buracos na fatia / Preço do produto R$ 3,33 = R$0,22 por buraco!

Se a moda pega, em breve teremos embalagens de arroz com 4 grãos... Fui tirar satisfações com o gerente do mercado e ele me disse que Einstein e Stephen Hawkin aprovariam o queijo com buracos (anti-matéria, no jargão científico) e ainda poderiam provar por meio de sofisticadas equações que os buracos dão um sabor todo especial ao produto. Foi o melhor argumento de vendas que ouvi nos últimos tempos, que aliás são relativos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

E aí, vai encarar?

O mercado cada vez mais nos surpreende com seus produtos inusitados e ultra-direcionados para o consumidor moderno. Já vi vários festivais por aí: de camarão, de queijos, de vinhos, etc. Agora, festival de rasteiras é de fato algo inovador e vanguardista. Como diria o poeta, tem gosto para tudo, até para pagar para levar rasteira. O mais pitoresco é que o nome "Festival de Rasteiras" nos dá uma idéia de que ao pagar pelo serviço, o cliente tem à sua disposição uma vasta gama de espécies de rasteiras diferentes: rabo de arraia, rasteira tradicional, chute no vácuo com joelhada, rasteira com paulistinha, até as versões mais sofisticadas com direito a dedo no olho, calcanhar na virilha, puxão de cabelo, peba na testa e chubaba.
Não só os organizadores estão de parabéns pela pioneira iniciativa, como também pela sinérgica idéia de realizar o evento ao lado de um pronto-socorro ortopédico.

Foto de Patrícia Cavalcante.
Obrigado, Paty.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O valioso papel higiênico

Para que o cadeado se dá para pegar o papel higiênico por baixo? Pelo santo amor da Trindade e das Almas Benditas, para que o cadeado? O cadeado deve custar mais caro do que o papel que ele está protegendo. O ladrão sabido vai roubar o cadeado e não o papel higiênico...

Aqui ninguém entra!


Antigimos o mais alto patamar da miopia em placas com este exemplo aqui. O camarada quer deixar tão claro que passar por esta porta é coisa para poucos, que acabou por proibir a entrada de qualquer coisa! Até mesmo o cara que botou a placa está proibido de entrar, ele se auto-proibiu! Simplesmente é proibida a entrada e ponto final. Já que o objetivo é não entrar, questiono a própria existência da porta. Para que se dar ao trabalho de instalar uma porta que ninguém vai poder abrir?

Respeite os idosos


Até os bonequinhos de placa envelhecem, é a lei da natureza. Agora, por que a representação de um idoso precisa ser com dor nas costas? Deram uma bengala e um reumatismo pro coitado do boneco velhinho. E por acaso todo idoso tem dor nas costas? Os que já morreram certamente não sofrem mais deste problema, mas entre os que estão na ativa, muitos nem sabem o que é uma dor nas costas. Se eu fosse um idoso e não tivesse dor nas costas e nem usasse bengala, sairia arrancando todas essas placas zombeteiras.
Agora experimentem ver a mesma placa só que sem a bengala. De um idoso vamos para algo do tipo: "Aqui é permitido dançar na boquinha da garrafa..."